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Esta é-o depois de ter deixado de ser. Complicado? Não. Então é assim. Melhor, foi assim: Há sete dias e duas horas, mais alguns minutos, peguei na minha mini e dirigi-me para o mercado das flores. Era a hora do fecho do mesmo, quando as flores e plantas descem para metade do preço. A caminho resolvi fazer uma foto, mesmo sem naquele dia estar com vontade de o fazer. Porém, a mini há meses que passara a ser a preferida, como que o prolongamento natural dos meus dedos, dos meus olhos. A ponto de as outras, melhores, mais pesadas, esperarem, impacientes, no armário por dele poderem sair . A foto foi feita e senti-me bem. Deu-me certo prazer fazê-la. No mercado comprei quatro vasos com plantas pelo preço de dois. Tiveram até direito a um clickezinho, assim como umas lindíssimas tulipas amarelo forte. Foram as últimas fotinhas com a mini. Um capuccino com o R. nas esplanada do Broers, do outro lado do mercado das flores, e ida para casa deste amigo fabuloso. Nunca mais soube da minha mini. Não ma roubaram. Tão simplesmente quem a encontrou em lugar onde eu não a deveria ter deixado, esquecida no meio das plantas e de livros e revistas comprados, ter-se-á, por seu lado, “esquecido” de a entregar ao serviço de perdidos e achados da cidade. Espero bem que a saiba utilizar com tanto prazer criativo como o que ela me deu nestes últimos meses. Esta tarde, passada uma semana de “nojo” integral, resolvido a voltar a adquirir na próxima semana outra mini, provavelmente um modelo mais avançado que já existe, fui dar o prazer à 5d de voltar a ser a preferida. Mesmo que temporariamente. Vingativa, começou por fazer birra. A bateria descarregara-se neste tempo todo. Resolvida a sua crise momentânea de vingança ciumenta, não descansei enquanto não tentasse refazer a foto de há uma semana atrás. Assemelha-se. Nunca há duas exactamente iguais. Passou, no entanto, a ser esta.
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