amistad

“Gappy new year: our perception of the passage of time”

“Why does a boring party appear to last longer than it actually does? Daniel Glaser explains our emotional inner clock

Many of us will spend this evening waiting for midnight to arrive. Some families adopt a global perspective to get them through an extended social engagement. For example, with London-based friends with young children, we celebrate midnight on Tel Aviv time (two hours earlier). Wherever you’re based, studying the internal experience of time presents neuroscientific challenges – you cannot objectively read out someone’s subjective clock. But can emotional states alter our perception of the passage of time? Some years ago American writer and neuroscientist David Eagleman and colleagues set out to check whether, for example, extreme fear makes time slow down. Their subjects tried to distinguish rapidly changing digits on a type of wristwatch while free-falling from a 46m tower into a net. Despite this terrifying situation, their ability to separate closely spaced numbers on the display was not improved, as it would have been if their perception had been fundamentally stretched. Interestingly, with hindsight, subjects estimated the fall had taken significantly longer than it actually had. No different to recollecting a party that was a drag. Happy New Year’s Eve! (...)” (Lido em: The Guardian, 2017-12-31)

brevivências 2014-09-15

A vida tem contradições incríveis. Exactamente quando resolvera gozar uns dias de retorno a sabiás, aparece-se núvem ameaçadora transalpina. É caso para mandar tudo àquele lado... De qualquer forma, ninguém me tirará estes dois dias passados de prazer sadio, cultural, artístico, criador e conversante. Mesmo que o hotmail e o yahoo teimem em pregar brincadeiras de rato e gato, como se tivesse paciência para os aturar... Fui informado que o orkut vai desaparecer definitivamente. Tenho qu de lá tirar  tudo o que de interesse la coloquei durante tantos anos. Se ainda me lembrar do código de entrada,  que duvido muito, já lá vão tantos anos que lá não acedi. Enfim, coisas menores da vida.

dia nacional de luto nos países-baixos

Hoje é dia nacional de luto nos Países-Baixos, o 2º em toda a História deste país. Há dias ainda o primeiro-ministro, quando inquirido por que o não declarava, disse que não fazia parte da tradição fazê-lo. Perante o peso das circunstâncias, o governo, o Parlamento e Senado, tomaram a decisão histórica de o fazer.

É em respeito pela morte de 194 mortos civis neerlandeses no acto criminoso barbárico causado pelo derrube do avião em que seguiam.

No momento em que o primeiro avião esta tarde aterrar em solo dos Países-Baixos, na presença do rei Willem-Alexander, da raínha Máxima, do primeiro ministro, de todo o governo e outros dignatários máximos, nesse momento tudo parará. Incluindo todos os comboios, todos os autocarros, todos os eléctricos, tribunais, supermercados, muitos carros e bicicletas, pessoas. Até, pela 1ª vez na História deste país, todos os moínhos (são muitíssimos) pararão e as suas velas colocadas em posição de luto.

 Em pequeníssimo gesto de solidariedade para com a dor (e fúria) deste país excepcional, para além de outros gestos mais pessoais, hoje não colocarei aqui, como é hábito, nenhum filme youtube.

PS: Aconselho todos a lerem por inteiro o discurso extraordinário do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Timmermans, na sessão do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Melhor e mais sentido não poderia ter sido. Até Bill Clinton aconselhou publicamente a que todos o escutem (http://youtu.be/juW7fSmJm-kou) e/ou leiam. 

sofrimento, crime e castigo

- Muito, muitíssimo é dito nas tvs (parabéns à CNN pela qualidade e variedade de investigação e informação que tem tornado acessível ao mundo, nomeadamente a informação humaníssima da vida dos assassinados por mais este crime) e pelos media escritos. Quase se poderia pensar: Para quê dizer/escrever algo mais? Porque a maioria de nós somos humanos. Porque o que vemos/lemos, mesmo que sempre com o nosso filtro crítico, nos faz dar, dentro de nós, maior importância, maior empatia, a certos aspectos. Eis a razão porque assim utilizo o meu direito a livre expressão de pensamento e/ou opinião. Mesmo que neste blogue não esqueça outras coisas da vida, seus aspectos e manifestações, nomeadamente as culturais.

- No meio do terrível e desumano que se passou e está a passar (neste exacto momento, os corpos das vítimas continuam a decompor-se ao sol e calor enorme do local onde caíram, porque os terroristas apoiados, organizados?, por Putin e os seus se opoem ao acesso livre a equipas especializadas internacionais para fazer o que é normal/civilizado em casos como estes, no meio disto tudo, como ia dizendo, um facto é mais do que claro: o desmascaramento publico em todo o mundo de quem são estes terroristas, quem os arma e quem os controla eventualmente até dirige.

Quando um pobre rouba uma galinha, por não ter o que comer, comete um crime. O que dizer disto? Cada vez se torna mais claro que os responsáveis por este assassinato colectivo devem/deveriam ser julgados no Tribunal Internacional de Justiça em Den Haag (Haia, Países-Baixos).

- Espero, espera-se, que aqueles que até agora têm tratado Putin e os seus "com luvas brancas" devem acordar e passar a tratá-lo como ele é: antigo oficial do KGB na Alemanha ocupada que, infelizmente, se tornou o novo "czar" da Rússia e, como tal, tem tido a complacência de tanta gente. Lembram-se a maneira amistosa como os reis da Holanda foram convidados dele nos Jogos Olímpicos de Inverno na Rússia, como o receberam este ano na Holanda, os cuidados diplomáticos rídículos como o PM da Holanda (e os seus ministros) têm tratado os "kgb" à frente do Kremlin?

Agora que nestra tragédia inenarrável, neste crime sem desculpa possível, morreram 193 civis holandeses, vamos a ver como o Rei e o governo vão reagir e passar a tratar os mais do que certos criminosos. A eles, inclusivamente aos reis, sugiro um pequeno exercício de imaginação, para tentarem sentir o que sentem os familiares dos assassinados: E se as vossas três filhas viajassem naquele avião e fizessem parte dos 193 civis holandeses?

Compreendo que o exercício de imaginação que aqui sugiro pode parecer terrivelmente desumano, mas não é muito mais desumano tratar as famílias das vítimas de outra maneira?

países-baixos recordam hoje as vítimas da invasão, ocupação pelo exército criminoso alemão nazi, assassinatos, deportações, extermínios em campos de concentração e resistência clandestina de tantos holandeses

Hoje, ao fim da tarde, têm início as cerimónias públicas da recordação da invasão e ocupação dos Países-Baixos pelos alemães.

 Precisamente às 19:53 horas, o rei Willem-Alexander e a raínha sairão do Palácio Real de Amsterdão e em 2 minutos caminharão até ao monumento aos mortos da IIª Guerra Mundial. Nienke, uma aluna de 18 anos, lerá o poema de sua autoria "A testemunha silenciosa", simbolicamente sobre uma árvore. Os músicos militares tocam "Aos mortos", especialmente composta para esta cerimónia. O trompetista toca a sentido. Às 20:00 horas tocam os sinos do palácio real e iniciam-se dois minutos de silêncio absoluto em todo o país.

Os reis depoem uma coroa de flores aos pés do monumento, seguidos dos mais altos dignatários da nação, após o que abandonam o local, regressando a pé ao Palácio Real, entre os milhares e milhares de pessoas de todas as condições, pensamentos, origens, sexos e religiões que enchem a enorme praça do Dam e arredores.

 Na maior parte das cidades e algumas povoações passa-se algo de semelhante à mesma hora, sem a presença dos reis, claro. O mesmo nos cemitérios onde estão sepultados milhares de soldados holandeses e membros da Resistência, vítimas dos nazis, assim como em cemitérios repletos de campas com soldados aliados mortos pela libertação dos holandeses.

 É um dia de tristeza pela recordação. Há anos vozes se levantaram perguntando porquê a contiunação destas cerimónias tantas dezenas de anos após o que se passou. A maioria de pessoas, porém, acha, com razão, de extremo valor recordar-se as vítimas do crime organizado em regime de Estado. Para que o mesmo nunca mais volte a ser possível. Dia de pesar e reflexão, mas dia-semente  de continuação da luta pela liberdade e independência. Luta diária e que responsabiliza cada um de nós.

e se cada indivíduo do mundo quizer fazer o mesmo?

"Venezianos aprovam independência em referendo"              "Os cerca de 3,8 milhões de habitantes da cidade italiana de Veneza e da sua região em idade de votar exprimiram-se de forma favorável à independência, com 89 por cento dos votos.                A votação, sem força legal, decorreu desde segunda-feira, na internet. (...)" (Lido em: DN,2014-03-22)

INFORMAÇÃO: Desde há precisamente 8 dias que sofro as consequências de uma infecção que os especialistas atribuem a virus. A mesma afecta-me exclusivamente o sistema respiratório superior. Ontem, sábado, em hospital daqui, após exames extensíssimos, o especialista foi claro: Todas as funções e órgãos vitais funcionam perfeitamente bem, a 100%. Não vai tomar nenhum remédio, só ter paciência, dando tempo (Previsão: + duas semanas) a que a causa desapareça naturalmente. Por que escrevo isto aqui? Porque o meu grau de actividade diária caiu para uns 10-15% do que me é habitual. Nem vontade (força anímica) tenho para escolher e aqui colocar, como habitualmente, fotografia de minha autoria.

algumas pessoas não esquecidas (em construção)

Minha Mãe, Meu avô Albino Martins, Hermann Hesse, Menina Dina, Dr. Abel Portal, Sophia Andresen, Madame Mina El Mahi, Nelson Mandela, Mário Reis, Albert Schweizer, Príncipe Claus, Ayrton Senna, Antoine Kamerling, 

cada um que viva tudo o melhor possível que mereça

Tradições variam de cultura para cultura, de pessoas para pessoas. Permanecem, no entanto tradições. Ninguém é obrigado a segui-las. Isso seria ditadura e desrespeito por tudo o que é humano.

Natal é uma dessas tradições. Talvez a mais poderosa para mim. Não por razões religiosas. Não deveria ser restricta a um ou dois dias. Devê-lo-ia ser cada dia de cada ano.  Entre o dever ser e o ser vai um mar de não ser.

Por isso, desejo que todos e cada um tenha um excelente período de Natal e um melhor (possível) Novo Ano.

Sobretudo as pessoas que o merecem assim como todos aqueles que têm frio, fome e doença. Todos os que sofrem. Na rua, sob abrigo, em prisões desumanas. Sejam eles quem forem. Em todo o mundo.

 António José Alegria

roubo, abuso de confiança em país sem justiça prática

Este texto é escrito como simbólico, embora 100% baseado em realidade concreta. Era uma vez um europeu (podia ser também de qualquer continente do mundo) que se encantou por um terraço numa casa, ou na outra adjunta, em remota aldeia de pescadores no Brasil: Era ali que queria escrever o seu livro. O contacto com os locais foi durante anos excelente. Confiou totalmente num casal, cuja mulher uma vez por mês limpava a casa e a do lado, dadas as longas ausências do seu habitante no estrangeiro. O marido, por mais de uma vez, de motu próprio, sem ter recebido nenhuma incumbência nem de nada ser sido encarregado, começou a alugar a posse do estrangeiro para umas estadias de pessoas, depositando o recebido delas. Tudo corria bem.

Até que o estrangeiro notou que, de repente, durante anos, o tal senhor tinha deixado de depositar as quantias recebidas, desde então de pessoas em permanência fixa. Enviou mensageiro lá, já que impedido por razões de saúde, a milhares de kms de distância. Foram feitas promessas de reposição dos valores em falta e mais disto e daquilo. Nada. Nenhuma promessa cumprida. Até agora. Apesar de nova ida lá do mesmo mensageiro. A tal simpatia virou em roubo descarado, sem nunca ter recebido nenhuma incumbência ou encargo para nada. Tudo o por ele recebido fica ele com ele. E o estrangeiro, lá longe, impedido pela sua frágil saúde, de se deslocar.

Num país em que a justiça não actua como e com justiça prática o roubo continua. Mês após mês, tudo o que ele cobra aos inqulinos indo, mês após mês, para o próprio bolso. Até hoje, sem fim à vista.

 Moral prática da história: estrangeiros, seja qual for a vossa nacionalidade, não confiem em pessoas como este brasileiro vigarista, seja qual for a aparente simpatia com que se mascarem!