" Como já se disse, no quadro da identidade europeia não podemos de considerar as duas matrizes principais que nos explicam (e nos implicam), uma correspondente à Antiguidade clássica, e portanto greco-latina, e a outra, ancorada na tradição da vivência religiosa, e portanto judaico-cristã. Numa síntese que é discutível, mas tem o mérito de mostrar que há mais factores a tomar em consideração, Tzvetan Todorov observa que os europeus receberam as noções de Bem e de Mal da tradição persa, a ideia de amor dos poetas árabes e o misticismo dos povos celtas." VASCO GRAÇA MOURA (Vasco Graça Moura, A Identidade Cultural Europeia, FFMS, Lisboa, 2013)
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